quarta-feira, 19 de maio de 2010

Carnaval que não volta mais


Em comemoração aos 350 anos de Sorocaba.o Jornal Cruzeiro do Sul,lançou em um edição comemorativa um informativo contando a historia de Sorocaba,onde Ângela Fiorenzo apanhou uma serie de dados históricos sobre os Bailes,Clubes reuniu fatos e fotos dessa época de ouro de nossa região abaixo segue na integra toda essa brilhante historia.
Sorocaba perdeu a tradição dos bailes; o evento é mantido apenas em alguns lugares, mas com pequeno público, na contramão do mundo moderno mesmo sabendo que não existem tantas pessoas que brincam o Carnaval como antigamente o Clube União Recreativo segue ainda mantem seus tradicionais bailes de Carnaval,tais como aquelas saudosas marchinhas ainda invadem o local confetes e serpentinas espalhados no ar.O Clube união recreativo leva em conta a saudosa lembrança assim como da dona Thereza Senger de Franca 72 anos lembra que os melhores bailes do fim doa anos 50 e 60 era no Sorocaba Clube sede central do Clube União Recreativo.Abaixo segue uma matéria do Jornal Bom dia.




CARNAVAL 2010

Por Jacqueline França pelo jornal BOM DIA.
Materia publicada Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 - 01:47


“Confete, confesso que chorei, chorei porque lembrei do carnaval que passou. Daquela Colombina que comigo brincou”, músicas como essa já deixam saudade. As marchinhas, deram lugar a sambas-enredo, axés e até funks. A tradição dos bailes de Carnaval hoje não passa de uma lembrança na memória de quem viveu nessa época.
A dona-de-casa Thereza Senger de França, 72 anos, lembra que os melhores bailes do fim dos anos 50 e anos 60 eram no Sorocaba Club e sede central do Clube União Recreativo. “Todo mundo se preparava durante dias”, lembra. “Era um acontecimento na cidade.”
Saudade é a palavra usada por Thereza para representar a falta que os bailes fazem. “Era um evento familiar, sem a maldade que existe hoje em dia”, explica. “Com certeza, nunca mais vamos ver nada disso”, completa.
Essa mesma sensação de nostagia tem o gerente administrativo do Clube União Recreativo, Álvaro Gonçalves, 55 anos. “As pessoas tinham prazer em fazer suas fantasias, ouvir e cantar as marchinhas”, comenta.
Para ele, vários fatores contribuíram para que os bailes perdessem força na cidade. Um deles é a infinidade de opções que existem hoje em dia. “As pessoas podem viajar para muitos lugares e fugir do movimento.”
Além disso, segundo Álvaro, o custo para um baile é muito alto, por conta de tantas exigências técnicas, o que inviabiliza o evento. “As bandas cobram caro por quatro dias, precisamos cumprir normas de segurança e ter um médico à disposição”, explica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário